Inadmissível se construir uma concha acústica há anos e ninguém tomar conhecimento, por causa do exagero e da loucura do arquiteto que desenhou o Centro de Convenções. Praticamente nunca foi usada a sua Concha Acústica, com capacidade para 2000 pessoas, e, sequer,faz parte do folder de apresentação da Empetur, que hoje ocupa o espaço.
No mesmo caso se inscreve a Concha Acústica do Sítio da Trindade, cujo nome original era Arraial de Bom Jesus, que a ditadura militar obrigou mudar de nome, pois a concha foi criada dentro do projeto do Movimento de Cultura Popular, o famoso MCP (idéia do meu amigo Abelardo da Hora, irmão de Claudionor Germano).
O curioso é que a esquerda toma o poder e não apaga esses resquícios da ditadura militar, pois o nome original deveria voltar. É justiça e um respeito a todos que tombaram em nome da liberdade e da democracia (aliás, os exemplos vindo do meio do Brasil são são conotativos…).
Mesmo assim a Concha do Sítio funciona, mais do que a linda Concha da UFPE.