
Participou, ativamente, da luta contra o Estado Novo, trabalhando, após a redemocratização, pela candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da República, na legenda da União Democrática Nacional (UDN).
Nas eleições de 1947, apoiou o candidato ao Governo de Pernambuco, pelo Partido Social Democrático (PSD), Barbosa Lima Sobrinho. Em 1950, candidatou-se a deputado estadual, pelo PSD, e apoiou a candidatura ao Governo do Estado, na mesma legenda, do ex-interventor Agamenon Magalhães, seu sogro.
Foi eleito, mas impedido, por lei, de tomar posse, pelo grau de parentesco com Magalhães. Foi secretário de Viação e Obras Públicas do novo governador e, com a morte deste, em 1952, em pleno exercício do mandato, permaneceu no secretariado do substituto, Etelvino Lins. Na sua gestão, desenvolveu o plano de pavimentação das rodovias-tronco do Estado.
Em 1954, foi eleito deputado federal por Pernambuco, tendo obtido a maior votação no Estado; reelegeu-se em 1958. Defendeu o parlamentarismo e, com a instalação desse regime, em 1961, foi indicado ministro da Agricultura, pelo primeiro-ministro Tancredo Neves. Nessa pasta, entre outras medidas, criou o Fundo Federal Agropecuário (FFAP) e apresentou projeto de reforma agrária, o qual, após ser discutido com empresários, membros da Igreja, trabalhadores e parla
Em 1962, foi candidato ao Governo de Pernambuco, na legenda do Partido Republicano Trabalhista (PRT); nesse pleito, saiu vitorioso Miguel Arraes. Combateu o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart, e, com a instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Nessa legenda, concorreu ao Senado, nas eleições de 1966, não obtendo êxito. Com a volta do pluripartidarismo, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Voltou a concorrer ao Senado, em 1994, não chegando a eleger-se. Dedicou-se às atividades empresariais.