
No Governo do interventor José Domingues, foi prefeito nomeado do Recife, de fevereiro a agosto de 1946. Nas eleições de 1947, concorreu ao Governo do Estado de Pernambuco, na legenda do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Apesar de ter sido o candidato mais votado no Recife e nas cidades de Olinda, São Lourenço da Mata e Jaboatão, perdeu no Interior para Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, do Partido Social Democrático (PSD). Em 1955, elegeu-se, pelo voto direto, prefeito do Recife, realizando uma administração profícua, com várias obras de urbanização. Instalou ônibus elétricos na Cidade; modernizou a frota coletora de lixo; regulamentou a higienização de mercados e matadouros públicos.
Candidato a vice-governador na chapa de Cid Sampaio, foi eleito em 1958, com apoio da União Democrática Nacional (UDN), do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), do Partido Social Progressista (PSP), do Partido Trabalhista Nacional (PTN) e do PSB. Foi secretário de Viação, do Governo Arraes, em 1962, deixando o cargo para assumir, mais uma vez, a Prefeitura do Recife, para a qual havia sido eleito, com apoio do PSB e do PTB. Foi deposto pelo movimento militar de 1964 e teve seu impedimento votado e aprovado pela Câmara Municipal.
O único vereador a se opor ao impedimento foi Jarbas Holanda, o qual seria preso por essa atitude. Cassado, em 10 de abril de 1964, por força do Ato Institucional nº 1, foi preso e só libertado no final daquele ano. Em 1965, foi aposentado pelo regime, juntamente com outros professores, da UFPE.
Filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Beneficiado pela Lei da Anistia, em 1980, foi reintegrado à Universidade. Em 2002, foi um dos agraciados com o título de “Expoente de Pernambuco”, pela Assembléia Legislativa de Pernambuco.