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Brasil Pernambucano será devidamente esquecido daqui a alguns anos.

Quem lembra de Vavá e Zequinha?

Juninho Rivaldo Ricardo Zequinha’ Vavá
Dos cinco títulos conquistados pela Seleção Brasileira em copas do mundo, apenas em 1970 não havia pernambucanos no time. Em 1958, na Suécia, o estado foi representado por Vavá, que também participou da campanha vitoriosa do Brasil em 1962 no Chile ao lado de outro pernambucano, Zequinha. Em 1994, Ricardo Rocha representou Pernambuco e, em 2002, foi a vez de Rivaldo brilhar. Caso venha o hexa, será a vez de Juninho Pernambucano entrar para a galeria da fama (fotos: DP online)
Vavá (Evaldo Izídio neto), nasceu no Recife em 12 de novembro de 1934 e faleceu no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 2002. O seu primeiro clube foi o Sport. Campeão mundial em 1958 e 1962, 10 jogos em Copa e fez 9 gols.

Vavá se transferiu para o Vasco ainda jovem e foi com ele que o Brasil ganhou o seu primeiro título mundial em 1958, na Suécia. Goleador nato e típico atacante que não fugia das divididas, o Leão da Copa marcou 5 gols, sendo dois na final, onde o Brasil massacrou a dona da casa por 5 x 2. 

Zequinha (José Ferreira Franco), nasceu em Recife em 18 de novembro de 1934 e o seu primeiro time foi o Santa Cruz. Campeão mundial em 1962, não jogou.

Ricardo Rocha (Ricardo Roberto Barreto da Rocha), nasceu no Recife em 11 de setembro de 1962 e foi também do Santa Cruz. Campeão mundial em 1994, onde participou somente de um jogo.

Ricardo Rocha jogou apenas uma vez em 1994, e, como zagueiro, foi fundamental para a conquista do Tetra. Popular entre os jogadores, Ricardo criou um gesto que uniu aquela geração. Em 1993, quando o Brasil ganhou da Bolívia por 6×0 na eliminatórias, em pleno Arruda, Ricardo fez com que a seleção entrasse no gramado de mãos dadas, gesto que foi repetido na Copa.

Rivaldo (Rivaldo Vítor Borba Ferreira), nasceu no Recife em 19 de abril de 1972 e também teve o Santa Cruz como primeiro time. Campeão mundial em 2002, fez 5 gols em 7 jogos. 

Em 2002, o último pernambucano a fazer sucesso na Copa foi Rivaldo, e que título: Cinco gols, Rivaldo realmente fez por onde merecer o status de ídolo, eleito pela Fifa como o 4º melhor do mundo. Rivaldo começou a se destacar em 1991, quando vestia a camisa do Santa Cruz.


foto: globo esporte.com

Juninho iniciou sua carreira no Sport como o Vavá. Juninho não nasceu com o dom. Fã de Zico e Roberto Dinamite, curiosamente ídolos de clubes rivais no futebol carioca, o meia desenvolveu a habilidade de bater na bola desde o início da carreira no Sport de Recife. Passava horas após os treinos praticando cobranças de falta. No Vasco, o jogador sofreu com a concorrência de Ramon e Pedrinho, outros exímios batedores. O fato de ter que dividir as cobranças nos jogos fez Juninho tentar aprimorar ainda mais a técnica. É com a camisa cruzmaltina que o meia fez o gol de falta que tem mais carinho. O chute certeiro no empate de 1 a 1 com o River Plate, em Buenos Aires, aos 38 minutos do segundo tempo, levou o Vasco à final da Copa Libertadores em 1998, ano do centenário do clube. Quando chegou ao Lyon, Juninho observou nas cobranças de falta uma chance de se destacar e ganhar espaço. O clube francês não tinha um especialista no elenco. O gol de falta que fechou a vitória de 3 a 0 sobre o time alemão Werder Bremen, em 2005, pela Liga dos Campeões, numa cobrança de mais de 35 metros de distância contra o goleiro Oliver Kahn, rendeu elogios até do craque francês Michel Platini: – Poucos jogadores do mundo têm o talento que ele demonstrou – disse Platini, a um canal de TV francês logo após a partida.

Na seleção brasileira, Juninho Pernambucano também se destaca nas faltas. Dos quatro gols com a amarelinha, o meia fez três de bola parada. Cobranças perfeitas contra Grécia, Bolívia e Arábia Saudita. 

Fonte: DP de 25 de junho de 2006 e Globo Esporte on line 23.06.2006.