
Antúlio Madureira cresceu entre notas musicais, teatro e dança. Desde cedo, deixou-se envolver por este mundo mágico, descobrindo seus dons e dedicando seu talento à cultura. Durante vinte anos anos trabalhou com o Balé Popular do Recife, fundado por sua família em 1977. O grupo serviu de palco para grande parte de seu desenvolvimento como artista, onde foi bailarino e diretor musical. Paralelamente, traçava sua instigante trajetória artística em outros movimentos. Participou do Quinteto Armorial, da Orquestra Romançal, do Trio Romançal Brasileiro, compôs trilhas sonoras para espetáculos de dança e teatro. Sua formação passa pelo Conservatório Pernambucano, pela Escola de Belas Artes e Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Pernambuco. Mas o inquieto Antúlio sempre foi além do estudo de instrumentos tradicionais. E o músico tornou-se um artesão musical, que cria, recria e aperfeiçoa instrumentos, a partir de objetos comuns. Este talento foi revelado por acaso. Há vinte anos, quando recebeu o convite de seu irmão, o maestro Antônio José Madureira, para tocar em uma Orquestra que teria instrumentos tradicionais e nordestinos, começou a pesquisar o marimbau. Desenvolveu uma nova técnica de execução, e a partir daí….. Vieram a marimbaça, a cabala, o tubo sonoro… Hoje, o multiartista apresenta seu espetáculo em que toca, canta e dança as mais legítimas manifestações culturais nordestinas. Experimentalista, executa temas eruditos de forma popular e toca temas populares com técnicas eruditas, buscando assim, um som universal.
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