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As heroínas de Tejucupapo
Água de pimenta, chuço e muita coragem para vencer o inimigo


Imagem atual do local da batalha

Estima-se que seiscentos holandeses fortemente armados chegaram a um pequeno lugarejo pernambucano e, lá, em vez de truculentos pescadores, enfrentaram as mulheres de Tejucupapo, pequeno povoado na mata norte de Pernambuco. O ano: 1648. Mesmo contando com armas de fogo e com o apoio de 27 embarcações, os flamengos saíram perdedores do combate. Do lado pernambucano, as mulheres utilizaram os mais inusitados instrumentos de defesa. Uma espécie de utensílio para a coleta de mariscos, conhecido como chuço, água quente e água de pimenta eram as armas de que dispunham. O episódio que entraria para alguns  poucos livros de História com o nome de Batalha das Heroínas de Tejucupapo pode ser resgatado com uma visita ao distrito, localizado no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife. Tejucupapo mantém praticamente intactas as características arquitetônicas do período colonial. No centro do distrito, a igreja secular ainda agrega, em sua praça central, a vida social dos seus moradores. As casas são pintadas com fachadas coloridas e muitas são  conjugadas. Simpáticos, os moradores ainda mantém o hábito de ficar horas conversando na calçada quando começa a cair a tarde.

No local em que se deu a batalha, há hoje, um obelisco, um marco em referência à data. Uma grande trincheira, provavelmente utilizada pelas heroínas, ainda persiste e pode ser observada. Fica no alto de uma colina, atrás da rua principal do vilarejo. A área faz hoje parte da propriedade da fábrica de cal Megaó. Mas é aberta a visitação pública.

Ao redor do lugar existem vários resquícios de Mata Atlântica. Assim como vastos manguezais no braço de maré que banha Tejucupapo. Todo ano, em abril, pessoas na comunidade realizam um espetáculo teatral em memória de suas heroínas ilustres (ver matéria abaixo). Do alto do local da batalha, pode se ter uma das vistas mais belas do lugar. De lá, entre inúmeros coqueiros, pode-se ver o caminho marítimo por onde os holandeses tiveram acesso ao distrito, toda a extensão do litoral norte do Estado. Sem os homens, mulheres foram o elemento surpresa Quando se deu o episódio de Tejucupapo, os holandeses já tinham perdido a quase totalidade do domínio nas terras pernambucanas. Depois da derrota na Segunda Batalha dos Guararapes (1648) tentaram, então, ocupar Tejucupapo. Vinham da ilha de Itamaracá. Segundo historiadores, escolheram justamente um dia de domingo para a investida. Neste dia, os homens do vilarejo costumavam ir ao Recife a cavalo para comercializar os produtos da pesca. Com carguejos e outros moluscos, vendiam a mercadoria nas feiras da capital.  O distrito estaria, portanto, menos protegido acreditavam os holandeses.

Segundo os relatos de alguns moradores de Tejucupapo, um senhor que se intitulava major, de nome Nunes, recebeu a informação de dois mensageiros de que o exército flamengo se aproximava. De conhecimento da notícia, quatro mulheres incitaram e lideraram a reação. Eram Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina.

SEM PARTIDO – O motivo da atitude não teria sido exatamente político ou religioso. As tejucupapenses não estariam defendendo a permanência portuguesa no Brasil. Como também não brigaram contra a expansão holandesa na América. Elas estariam simplesmente defendendo sua vila, suas vidas e seus filhos dos invasores. Principalmente porque não contavam com a presença dos homens da comunidade. Enquanto alguns poucos homens que ficaram em Tejucupapo foram receber os invasores, as mulheres puseram água para ferver, acrescentando pimenta em tachos e panelas de barro. Escondidas em trincheiras, atacavam com a mistura, jamais esperada pelos soldados. Os olhos dos inimigos eram os principais alvos, e a surpresa o melhor ataque. Como saldo, mais de 300 cadáveres ficaram espalhados pelo vilarejo, sobretudo flamengos. Depois de horas, saíram vitoriosas. Encenação resgata história da batalha O teatro. Uma das mais antigas formas de expressão estética do mundo foi a linguagem escolhida pelos moradores de Tejucupapo para reverenciar a memória de suas bravas mulheres. Todo ano, no dia 26 de abril, cerca de 300 pessoas do distrito encenam a peça “Heroínas de Tejucupapo”, escrita, atuada e dirigida pelos próprios moradores. A idealizadora também é uma pessoa que pode ser chamada de heroína. Diretora do único posto de saúde da localidade, Luzia Maria da Silva, 52 anos, estava hospitalizada em 1992 quando teve a idéia. “Eu pensei que a minha terra, no fim do mundo, tinha uma história incrível. E se eu me curasse, tentaria encená-la”, defende. O local em que o espetáculo acontece é o mesmo onde se deu a batalha. Os próprios moradores confeccionam a indumentária e se dividem entre as tropas holandesas e o povo da localidade. “A história já era comum nas conversas do povo. Minha avó, que não viveu a batalha, contava, quando eu era criança, que foi um momento de muito desespero em Tejucupapo. Muitos cadáveres ficaram na vila, principalmente holandeses, e o povo teve muito  trabalho para reorganizar tudo”, conta.

Ela diz que, a princípio, os mais novos não se interessavam pela história mas que, com o sucesso do espetáculo, todos passaram a querer conhecê-la. “Tem anos que a gente precisa até aumentar o número de personagens para que todo mundo possa participar”, diz. Mesmo sem apoio total da Prefeitura Municipal de Goiana, que costuma ceder apenas um carro de som para a narração do espetáculo, a encenação de “As heroínas de Tejucupapo”, costuma atrair até oito mil pessoas do Recife, de Olinda e da própria Goiana.

(Publicado no Jornal do Commercio de 18 de fevereiro de 1999).

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Bruno Maranhão é agente da CIA!

Bruno Maranhão na verdade é o agente Bludgeo Ninth Etailoft Heothers, apelidado de Sea Anhas, conforme esclarece o nosso cronista. Leia as revelações bombásticas.

Nem tanto mestre, nem tanto… (por Vital Farias)

A primeira coisa que se deve perguntar sobre os acontecimentos da depredação da câmara dos deputados pelo MLST, ao meu ver seria: “Será que existe CAUSA SEM EFEITO?????” A segunda : De que forma se pode revidar as agressões enormes ,que são praticadas pela câmara e o congresso brasileiro, já que sobejamente sabemos que os intocáveis (deputados e senadores) gozam e abusam da prerrogativa que lhes é dada pela constituição brasileira de se esconderem e porisso foram por assim dizer,” desentocados dos seus “Bunqueres,” para que saiam em plena luz do dia, e prestem contas dos desmandos que lhes são atribuídos e que na verdade, são notórios sem sombra de dúvidas. < continua >

Tocaia para Jacó marca volta da teledramaturgia Publicado em 09.06.2006 A caatinga do sertão pernambucano é o cenário onde está sendo ambientado o especial Tocaia para Jacó, que será exibido em julho, para todos os estados nordestinos, através do SBT Nordeste. O roteiro de Valdir Oliveira, gerente de programação e produção da TV Jornal, é baseado na história do vaqueiro Raimundo Jacó, assassinado em 1954 no local onde é celebrada, há 35 anos, a Missa do Vaqueiro idealizada pelo então padre João Câncio e pelo cantor Luiz Gonzaga, que inclusive era primo do vaqueiro assassinado. A ficção foi inspirada, mais precisamente, nos últimos momentos de vida de Jacó e envolve nove atores, entre figurantes, produtores e equipe técnica, numa área que há bastante tempo não se investia na região. A pré-produção teve início em março deste ano. Nessa fase, houve a seleção do elenco, pesquisa de locação, época e figurino, e ensaios com os atores. Além de mostrar os novos talentos da região, o especial também conta com nomes consagrados da dramaturgia local a exemplo do veterano Jones Melo, que faz o papel do patrão de Raimundo Jacó, e Magdale Alves, que interpreta a patroa. Outros atores importantes que participam da teledramaturgia são Marinho Falcão, que faz o papel de Jacó, Lílian Kelen, no papel de Odília e Carlos Mesquita, que interpreta o assassino de Raimundo Jacó.

Na primeira fase de gravação uma equipe da TV Jornal viajou para os municípios de Serrita e Granito, onde foram gravadas as cenas da despedida de Jacó e Odília, a cena da ordem para uma pega de boi e a tocaia. “O trabalho foi muito empolgante porque contamos com o envolvimento total do pessoal da região, tanto dos vaqueiros quanto da Fundação Padre João Câncio, que apóia o projeto”, comenta Valdir Oliveira. As cenas restantes estão sendo gravadas no Recife (Jc Online)

NOSSOS INTERNAUTAS

Brasileiros de todos os estados consultam nossas páginas. Pela ordem, tem gente dos Estados Unidos, Portugal, Chile, Suiça, Itália, França, Áustria, Japão, Noruega, Alemanha, Espanha e da Bélgica.


JUNHO
Dia 05 > Assume o Governo de Pernambuco, Sebastião de Castro e Caldas. 1707 > Chegada de Gago Coutinho e Sacadura Cabral ao Recife, fazendo a travessia do Atlântico em um hidroavião. 1922 > Falece no Rio de Janeiro o teatrólogo recifense Aníbal Falcão. 1900 > Falece o artista plástico e poeta recifense Vicente do Rêgo Monteiro. 1970 > Falece o teatrólogo e escritor pernambucano Hermilo Borba Filho. 1976

Dia 07

> Falece no Rio de Janeiro, o Marquês de Olinda, Pedro de Araújo Lima. 1870

Dia 08

> Falece no Recife, Henrique Dias, herói da Restauração Pernambucana. 1662

Dia 09

> Nasce o poeta e tribuno pernambucano João Barreto de Menezes. 1872

> Falece o pernambucano José Mariano Carneiro da Cunha, Líder Abolicionista. 1912

Dia 11 > Instalada a Polícia Militar de Pernambuco. 1825 > Nasce o escritor e médico recifense Otávio de Freitas Júnior. 1920

> Desapareceu misteriosamente o navio “Da Hora IV”, levando suprimentos para os ilhéus de Fernando de Noronha. 1988

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