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Dirigíveis em Recife Zeppelin e Hindenburg |
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O Zeppelin realizou 63 viagens ao Recife de 1930 a 1936, no século passado. Partia de Friedrischafen, na Alemanha, para o Rio de Janeiro, com escala na capital pernambucana.
Foi substituído pelo Hindenburg, que se incendiou no ano de 1937, em Nova Jérsei (EUA), encerrando a era dos dirigíveis. O Hindenburg atracou duas vezes no Jiquiá. |
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O Conde Zeppelin inventou os dirigíveis e conseguira construí-los malgrado a oposição de certos cientistas e técnicos. O L.Z. 127 era o primeiro balão dirigível a riscar os céus do Brasil, sob o comando do engenheiro Dr. Hugo Eckener. Era o 117º dirigível construído desde 1900. E suas características eram respeitáveis: 105 metros cúbicos, 230 metros de comprimento, diâmetro 30,50 metros, altura 33,50 metros. Um navio do ar. O seu volume de gaz daria para iluminar um combustor durante 235 anos. Movido por cinco motores de 265 cavalos, podia desenvolver uma velocidade de 128 quilômetros por hora, sendo a sua velocidade de cruzeiro 117 quilômetros por hora. Tinha força ascensional de 30.000 quilos. Se lotado com 20 passageiros, e bagagem, poderia navegar 10.000 quilômetros sem aterrissar. Sem carga poderia navegar 14.000 quilômetros. Pesava 55 mil quilos. Sua tripulação era de 26 homens. Por ser de duralumínio, e não de madeira, superava, em qualidade, os seus congêneres A cor clara realçava sua majestosa silhueta: com essa cor os raios de sol, refletindo melhor, não aqueciam a câmara de gaz. Para a viagem ao Brasil o Graf Zeppelin fora dotado de novas hélices que permitiam um aumento de velocidade. De 68 subia para 85 milhas. Cruzaria os ares da península Ibérica e do Atlântico, navegando de Sevilha ao Rio, em 3 ou 4 dias. O Graf Zeppelin era, mais ou menos, das mesmas dimensões do Akron, o maior dirigível da Marinha Americana. Suas dimensões só iriam ser superadas pelo Hiddenburg, também um dirigível comercial alemão que, tragicamente, explodiu em Nova York, quando fazia a manobra para ser amarrado à torre. O Hiddenburg fez, também, várias viagens ao Rio. Esse foi o grande navio aéreo, magnífico produto da tecnologia alemã, que veio visitar o Recife a partir de 1930, antes de ser estabelecida a linha regular, por dirigível, que ligava a capital do Brasil a Friedrichafen, Alemanha, duas ou três vezes por mês, trazendo passageiros, a mala postal, carga, inclusive os rolos de filmes dos jornais cinematográficos americanos.
Era preciso ver o Graf Zeppelin navegando sobre a cidade e sobre a Guanabara, como o sol rebrilhando em sua estrutura. Parecia homenagear a maravilhosa beleza paisagística do Rio. |
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Adaptado da fonte: www.estacio.br |