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Música

Dominguinhos
Dominguinhos nasceu em Garanhuns, em 1941, filho de mestre Chicão, um famoso tocador e afinador de foles. Começou a tocar aos 6 anos, com os irmãos, e com oito conheceu Luiz Gonzaga, que virou seu padrinho musical. Ao chegar ao Rio de Janeiro, para onde sua família se mudou em 1954, Dominguinhos ganhou do Velho Lua uma sanfona, o apelido (Gonzagão achava que Neném, seu apelido de infância, não o levaria a lugar algum) e a oportunidade de acompanhá-lo em shows e gravações. Já na estrada, tocou em boates, dancings, onde aprendeu sambas e boleros. A convite de Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho, gravou, em 1965, um disco destinado aos nordestinos que tentavam a sorte no Rio e em São Paulo.

Dois anos depois excursionou pelo Nordeste com Gonzagão, acumulando as funções de sanfoneiro e motorista. Nessas viagens conheceu Anastácia com quem formou uma dupla de grande sucesso. Pelas mãos de Guilherme Araújo começou a acompanhar Gal Costa e Gilberto Gil. Além de emprestar seu talento para quase todos os grandes nomes da música brasileira pelo mundo afora, Dominguinhos é um criador inventivo, talento provado em parcerias com Chico Buarque (Tantas Palavras) e Gil (Lamento Sertanejo).

Com mais de 50 anos de harmonia, a sanfona de Dominguinhos soa com o mesmo vigor dos tempos de menino. O popularmente conhecido sucessor de Luiz Gonzaga tem uma longa história de contribuições à música nordestina. José Domingos de Moraes nasceu em Pernambuco na cidade das flores, Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941 e muito cedo, aos seis anos, já preparava as primeiras notas no instrumento musical. Aos oito anos de idade, o garoto tocava na porta do Hotel Tavares Correia, juntamente com seu irmão mais velho – que, por conta de um erro no registro, tem o mesmo nome que o seu. Na ocasião, o Rei do Baião apareceu para jantar no hotel e se surpreendeu ao ver a dupla tocar com tanta intimidade. Gostou e entregou ao pai dos meninos um cartão para que, quando fosse ao Rio de Janeiro, o procurasse. Foi o primeiro contato de Dominguinhos com Luiz Gonzaga. Mas, só em 1954, resolveu tentar a vida na Cidade Maravilhosa e com o cartão em punho, partiu atrás do Rei do Baião. A viagem do Recife ao Rio foi feita num pau-de-arara em nove dias. A recompensa foi um acordeom de oito baixos que ganhou do ídolo e uma parceria que durou até o fim da trajetória do mestre Lua. Seu primeiro disco solo foi produzido em 1964, a convite do afinador de sanfona Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho do Acordeom. Após gravar a música “Só Quero Um Xodó”, Dominguinhos despontou no cenário musical brasileiro. Em seguida vieram outros discos e várias de suas canções foram gravadas por nomes expressivos da MPB, como Maria Bethânia, Gilberto Gil, Fagner entre tantos outros.

fonte: www.municipios.pe.gov.br e www.biscoitofino.com.br

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