O interesse da Companhia das Índias Ocidentais ( West Indian Company – WIC) para melhor encontrar-se informada sobre os seus domínios levou a que notáveis cartógrafos realizassem magníficos mapas da costa do Nordeste, onde destacamos Pernambuco e o Recife.
Desde 1631, realizaram-se levantamentos cartográficos do Recife.
Os seus vários mapas nos permitem sentir, cada vez mais forte, a presença holandesa na formação da cidade. À cartografia portuguesa do primeiro século, vieram se reunir os inúmeros mapas holandeses, com informações de grande interesse a respeito das propriedades agrícolas e seus caminhos de acesso.
“As viagens com fins cartográficos, entre outros propósitos descritivos ( como o estudo da flora e fauna e dos costumes estrangeiros ) foram para os artistas holandeses no século XVII um aliciante para sair de seu país tão poderoso como o desejo de ver Roma e aprender da arte Clássica”.
(El Arte de describir – El arte holandês en el siglo XVII- Svetlana Alpers – 1987)
O segundo legado holandês nos permitiu enormes resultados sobre o conhecimento da terra e de suas propriedades agrícolas.