O incêndio de Olinda, em 1631, trouxe todo o contingente holandês, que ficou em Pernambuco, para o Recife. O antigo “Povo” não permitia, com suas cerca de duzentas moradias, garantir abrigo para mais de 3500 habitantes, e as construções, embora ampliadas para o alto, não eram suficientes para abrigar a população.
A povoação cresceu e toma terras ao mar, e ao rio onde não era considerado um excelente lugar para viver.
Em 1637, com o Governador Nassau, construiu-se uma ponte entre o Recife e a Ilha de Antônio Vaz, e se amplia a utilização desta com o projeto da Cidade Nova, a Maurícia. O plano é do arquiteto Pieter Post, irmão do pintor Frans Post.
Além da ponte, da Nova Maurícia, O Conde de Nassau também construiu dois palácios e os Calvinistas franceses, a sua igreja reformada.
Os planos da Nova Maurícia “com seu traçado regular, sem a rigidez das cidades de colonização espanhola e inglesa, e sem o expontaneismo dos primeiros agregados de colonização portuguesa, foi o resultado dos ideais renascentistas aliado a cultura holandesa de criação de cidades em terrenos baixos.”
O último legado holandês, a Cidade Maurícia, pode ser percebido no que ainda ficou de 24 anos de domínio no Recife.
Recife é um legado, enquanto afirmação de vida e permanência em terras baixas dos holandeses.
Recife… hoje cartão postal.