Memorial Pernambuco : História de Pernambuco

Batalha dos Guararapes
Três montes de perfis variados

Montes Guararapes. Sob o nome sonoro da língua dos índios que significa tambor, eles se fizeram sentinela natural do setentrião brasileiro e, dessa varanda sobre o Atlântico, a tudo assistiram desde a origem dos tempos. Viram chegar o português nos primeiros anos que se sucederam à Descoberta de 1500. Com ele, tantos aventureiros de mesma origem européia, ávidos todos pela riqueza do pau-brasil e pela adaptação posterior da cana-de-açúcar ao massapê da nossa faixa verde, de que resultaria não somente o assentamento do primeiro processo econômico de exportação, todo ele erguido por sobre o braço do escravo, senão do sistema patriarcal de relações sociais brotado à sombra do triângulo casa-grande, senzala e capela.  Leia mais ::::::

A Batalha em seu contexto histórico

A Reforma Protestante e as lutas na Alemanha, com rompimento de vários estados que compunham o Império Romano-Germânico, atingiram profundamente, no século XVI, a Espanha e Portugal. Unindo, inicialmente, a Coroa Espanhola e a do Império, Carlos V absorveu as divergências existentes entre os seus súditos e, ao morrer, transferiu-as ao seu sucessor, Felipe II.  Leia mais ::::::
As batalhas pelas terras do açúcar A maior autoridade sobre a história da invasão holandesa no Brasil, o professor José Antônio Gonsalves de Mello interpreta as batalhas dos montes Guararapes como sendo uma luta de interesse pelas terras dos canaviais em Pernambuco. Não chegou a ser uma defesa da Pátria, porque esse sentimento ainda era incipiente, no seu entender. O professor, de 82 anos, forjou sua opinião em anos e anos de pesquisas baseadas em documentos trazidos da Holanda para Pernambuco pelo professor José Higino, no século XIX. Os estudos o levaram a escrever um dos clássicos da História do

Brasil, “Tempo dos Flamengos”. 

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Surgem os defensores de Calabar

Em cada canto de Porto Calvo vão aos poucos surgindo vozes a favor de Domingos Fernandes Calabar. Elas nascem geradas por outras um tanto antigas e que há muito encamparam a batalha de revisar a história. Vozes como a do professor Audemário Lins, do padre Expedito Macedo e do empresário Carlos Roberto Barbosa.  Leia mais ::::::
Duas cidades com muito em comum

O recifense que chega de trem, de avião ou mesmo de carro a Amsterdã, a capital holandesa, logo tem a impressão de que aquela peculiar paisagem lhe é familiar. E não poderia ser diferente. As duas cidades, que já têm uma história em comum, a partir da chegada do conde Maurício de Nassau ao país, em 1637, apresentam algumas semelhanças. E a principal delas está na ímpar e rebuscada geografia, formada por rios, estuários e um amontoado de pequenas ilhas interligadas por dezenas de pontes. 

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O nosso espião

Tivessem as forças dos Países Baixos consolidado a ocupação de Pernambuco no século XVII, haveria vitórias para festejar, como a Batalha dos Guararapes, falariam nos heróis – entre eles Calabar – e provavelmente teriam, como contraponto, um traidor de nome Verdunc. Mas a História é contada por nós, Calabar é o traidor e de Verdunc são raríssimos os registros. Talvez pela dimensão da presença de um e outro nos capítulos dessa longa guerra, que consumiu preciosos momentos de nossa formação. Mesmo assim, uma omissão.  

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A Batalha vista pelo Exército

O Brasil foi alvo de tentativas estrangeiras de conquista durante o período colonial. A de maior duração é amplitude territorial foi conduzida por holandeses, que se iniciou em 1630 e teve fim em 1654, dominando nesse período boa parte do Nordeste. Leia mais ::::::
 

Três montes de perfis variados
A Batalha em seu contexto histórico
As batalhas pelas terras do açúcar
Surgem os defensores de Calabar
Duas cidades com muito em comum
O nosso espião
A Batalha vista pelo Exército