5 anos de sucesso!
SUCESSO DE PÚBLICO E CRÍTICA. O TUCAP foi um dos melhores grupos de teatro amador de Pernambuco, na fase liderada por Carlos Borba e José Francisco Filho, de 1973 a 1975. Mais de 30 prêmios conquistados na sua breve trajetória. |
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UMA REVOLTA GERAL. A peça infantil A REVOLTA DOS BRINQUEDOS, de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, fez tanto sucesso, que no ano seguinte foi remontada, repetindo o sucesso de crítica e público. |
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CENSURA. O grupo foi um polo de resistência cultural, tendo alguns dos seus membros várias vezes “convidado” a dar depoimento na Polícia Federal. O “convite” era quase um sequestro. Quando os agentes chegavam tinha que ir naquela hora (eles gostavam de usar o eufemismo de convite…). |
ADVERSIDADE. A Universidade Católica de Pernambuco, na pessoa do reitor Gondim Lóssio e do pró-reitor Barbosa, olhando de través para aquele pessoal cabeludo e contestador. Várias ouvimos o pró-reitor dizer que universidade não era lugar para aquele teatro. É bom lembrar que vivíamos os auge da ditadura militar, e não passava desapercebido que os militares “sugeriam” os nomes dos reitores. Como eu fazia parte do grupo e era secretário da Faculdade de Direito da Unicap, sabia das pressões dos militares. |
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ESCRACHANDO. Foi nessa época que surgiu o Vivencial Diversiones, que fez companhia ao Tucap, na discriminação dos outros colegas de teatro. Tanto a seriedade do Tucap como a escrachação do Vivencial, não era bem visto pela classe, naquele período. |
TORTURANDO O AUTOR. Ariano Suassuna, anos depois do incidente no hoje Teatro Valdemar de Oliveira, reviu a sua atitude, mas não vamos deixar de registrar para a posteridade aqueles tempos obscuros, pois ele realmente proibiu a temporada de Torturas de um Coração, premiada em dois festivais no sul do país. |
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sugestões e críticas para Don Antonio: don.antonio@memorialpernambuco.com.br