TUCAP – Uma história teatral de sucesso em Pernambuco – 1971 – 1975

tucap

Teatro da Universidade Católica
de Pernambuco
1971 – 1975

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PREMIAÇÃO – Fase 2 e 3

1967

1º FESTIVAL DE TEATRO DE PERNAMBUCO
Recife

Melhor Espetáculo Eles não Usam Black-Tie (Guarniere)
Melhor Diretor Lúcio Lombardi
Melhor Ator José Mário Austregésilo
Melhor Ator-Coadjuvante Rosalvo Melo
Melhor Iluminação Leslie Mac-Anenny

1968
5º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE ESTUDANTES DA GUANABARA
Rio de Janeiro

Um das Dez Melhores Peças A Derradeira Ceia
Melhor Autor do Norte Luiz Marinho
Melhor Diretor do Norte Rubens Teixeira
Melhor Sonoplastia Leandro Filho
4 dos 10 Melhores Atores José Mário Austregésilo, Ligía Sodré,
Leandro Filho, Ana Lúcia Leão

1971

6º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO AMADOR DE ARCOZÊLO Arcozêlo-Rio de Janeiro

Peça: Eva e Adão (Alcides do Ó)

2 dos 10 Melhores Atores Antonio Aguiar Jr. (Tonico), Roberto Pimentel
1 dos 10 Melhores Atores-Coadjuvantes Carlos Varella

3º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO AMADOR DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO São José do Rio Preto – SP

Peça: Eva e Adão (Alcides do Ó)

Citação de Ator Antonio Aguiar Jr. (Tonico)
Citação de Ator Coadjuvante Carlos Varella

1972

4º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO AMADOR DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
São José do Rio Preto – SP

3º Melhor Espetáculo (Júri do Festival) Torturas de Um Coração
Melhor Pesquisa Teatral (idem) Torturas de Um Coração
Melhor Espetáculo (Críticos da Imprensa) Torturas de Um Coração
Menção honrosa de ator Antonio Aguiar Jr. (Tonico)

1973

1º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO AMADOR DE GOIANIA
Goiania – GO

Participação “hors concours A Revolta dos Brinquedos e Prometeu Acorrentado
“Menção honrosa do Júri” A Revolta dos Brinquedos e Prometeu Acorrentado

1974

1º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE CAMPINA GRANDE
Campina Grande – PB

Melhor Espetáculo Os Escolhidos
Melhor Cenário Toinho dos Santos
Melhores Atrizes Vania Simonetti, Conceição Acioly
Melhores Atores Carlos Borba, Gilson Barbosa, Carlos Varella

   
CONVITES RECEBIDOS
1972

Festival Nacional de Teatro Amador de Caruaru – Pernambuco 10º Festival Nacional de Teatro de Londrina – Paraná

Festival Nacional de Teatro Amador de Niterói – Rio de Janeiro

1973

9º Festival Mondial du Théatre de Nancy – França 11º Festival Nacional de Teatro de Londrina – Paraná

1º Festival Nacional de Teatro de Campina Grande – Paraíba

1974

12º Festival Nacional de Teatro de Londrina – Paraná Festival Nacional de Teatro Amador de Petrópolis – Rio de Janeiro

X Festival Mondial du Théatre de Nancy – França (*)

 

(*) NOTA: O grupo quase que se dissolveu em 1974, após uma dissidência que causou o afastamento de várias pessoas do Tucap. O grupo restante, liderado por Carlos Borba e com José Francisco Filho, conseguiu montar o grande musical “A BARCA D’AJUDA”, que foi um dos dois espetáculos da América Latina escolhidos para se apresentar no Festival de Teatro de Nancy, França, em 1975. Jean François Labouverie, Delegado do Festival, esteve em Recife para ver os ensaios em outubro de 1974.

Os entendimentos para a viagem à França foram rompidos diante da intransigência do então reitor Rubens Gondim Lóssio, que não apoiava o grupo, embora fosse um grupo que representava o teatro nordestino na América Latina.  A Barca d’Ajuda foi um dos grandes espetáculos da época, que contava com um rico figurino e cenário e três direçõe. Assim, em meados de 1975, o Tucap foi finalmente dissolvido, após a temporada de duas semanas no Teatro Valdemar de Oliveira.

Perseguido pelo regime ditatorial, execrado pelas autoridades da universidade que se dizia católica, o grupo resistia à sua maneira, sempre montando espetáculos que falavam de resistência, tendo sempre cenas censuradas pela polícia federal. A dissolução foi um fato natural na história do Tucap, cujo grupo não conseguiu montar uma atividade paralela, talvez sentindo as consequências da dissidência que houvera em 74.

Ressurgindo na década de 80, o atual Tucap não tem nada a ver com a história de luta do Tucap da década de 70, cujos integrantes participavam da escolha das peças, depois de muitas discussões e debates, onde imperava a democracia artística, e onde os talentos tinham toda a liberdade de aflorar.